▪ Lojas Maçónicas e a morte do Arquiduque Francisco Fernando
É comummente sabido que a Grande Guerra foi despoletada pela morte do herdeiro do trono
Austro-Húngaro: o Arquiduque Francisco Fernando. A tensão entre a Áustria e a Sérvia já advinha,
pelo menos, desde as guerras balcânicas de 1911. É necessário também compreender que ninguém
estava satisfeito com o Império. Outrora, só Viena é que podia ser uma capital. Agora, Budapeste
e Praga começavam a desenvolver uma afronta à grande cidade, além de reunirem várias realidades
étnicas distintas. Georg Von Schonderer afirmou que a política de apaziguamento de minorias,
com a sua introdução na família real (que possuía já checos) resultaria apenas numa coisa: fim da
hegemonia alemã da casa real com sucessivos ataques a comunidades germânicas para promoção
de inclusão das comunidades eslavas e, pior que tudo, judaicas. Este é o resultado de um Império
multirracial: supremacia de uma raça ou diluição de todas. Aliás, a imprensa judaica já vociferava
contra o Kaiser e contra os movimentos nacionalistas que despertaram na Áustria. Movimentos
esses que captivaram Guido Von List e Rudolf Steiner, cuja antroposofia tinha tendências raciais
e nacionalistas. Aliás, durante a República de Weimar, Steiner lamentava a inclusão de negros e
outras raças no estoque alemão. Como qualquer teósofo e místico, ele sabia a importância da raça
no desenvolvimento do ciclo kármico.
O Arquiduque foi assassinado em Sarajevo em 1914 numa Bósnia que estava prestes a se juntar a
uma Sérvia que ansiava por um Estado Eslavo. Após expulsarem os Otomanos, os Sérvios
começaram logo a juntar as classes eslavas para as libertar do Império. Claro que os judeus foram
os primeiros a exigir que a Áustria-Hungria abdicasse destes territórios para permitir a uma Sérvia,
apoiada pela França e Rússia145
, reunir todos os eslavos desde Belgrado até Praga. Novamente
aqui, a inexperiência do Kaiser voltou a brilhar. Depois de brindar com Lichnowsky146
(erradamente julgando que havia chegado a um tratado de paz com o Império Anglo-Judaico), foi
incapaz de apaziguar as tensões entre a Sérvia e a sua aliada. Bismarck – um fenomenal diplomata
– foi capaz de colocar a Rússia do seu lado147, impedindo que a Alemanha ficasse encapsulada
entre duas potências. Wilhelm II não teve esta capacidade. Aliás, Bismarck ter-se-à demitido por
discordar da geopolítica do Imperador. Toda a agitação política do início do século levou a que a
Alemanha não tivesse outra hipótese senão aliar-se à Áustria-Hungria de modo a tentar protegerse do Einkreisung.
148 Em 1907, a Rússia havia-se tornado aliada da Inglaterra.149
Eyre Crowe
tinha demonstrado o seu desagrado pela evolução industrial da Alemanha.150 Será necessário
questionar, então, porque é que a Áustria-Hungria foi alvo de ataque e não a Alemanha. Com a
derrota da Rússia na guerra de 1905 contra o Japão e a revolução que lhe seguiu, o Czar obteve
uma desculpa para avançar nos Balcãs e, perigosamente, colocar a soberania da Alemanha em
risco. Quando o embaixador austríaco apresentou evidências de que a Sérvia havia participado no
assassinato, Sazonov (ministro dos negócios estrangeiros do Império Russo) recusou-se a ouvir
sequer e notificou o Czar de que, com o surgimento de uma guerra, seria possível “partir” a Áustria,
estabelecer domínio eslavo desde os Urais até Praga e, juntamente com a França, derrotar a
Alemanha.151
O papel das lojas maçónicas não pode ser negligenciado. Já em 1912 estas haviam planeado a sua
morte:
“Ele (o arquiduque) é um homem extraordinário; é uma pena que esteja condenado, ele irá morrer
a caminho do trono.”
152
Os assassinos eram maçons e judeus (Secret Powers of the Revolution).
Juntamente com a maçonaria, encontramos os judeus envolvidos – como fermentos de
decomposição, decadência e degeneração que são – no derrube de mais uma nação soberana.
A consequência do planeamento maçónico foi o fim do Império Austro-Húngaro e consequente
instabilidade social e política no centro da Europa que conduziria a um reinado de terror do judeu
maçon Béla Kun na Hungria.
▪ Woodrow Wilson e a Força Judeo-Maçónica
Woodrow Wilson, guiado pela agenda sionista, foi um bom agente de Judá. Aliás, a ladaínha
utilizada para declarar guerra era apenas mais um chavão utilizado pelos Aliados (sempre do
Judeu): de que a democracia tinha de ser preservada a fim de criar um mundo melhor. Aliás, estas
palavras têm sido cuspidas por todos os presidentes dos Estados Unidos do Sião, desde o maçon e
cripto-judeu Roosevelt a Bush – que agindo em nome de Israel – provocou um deliberado conflito
no Médio Oriente para oferecer os muçulmanos em Holocausto à Judiaria Internacional. Aliás, o
9/11 não passou de mais uma prova de lealdade de cadáver da América a Israel para destruir os
estados islâmicos que têm todo o direito de existir onde sempre existiram, não fosse o povo eleito
– com as suas mentiras e capital – forçar a sua existência em algum lugar.
Ademais, como todas as guerras dos últimos 100 anos, nunca é o judeu que assume a
responsabilidade pelas mesmas, nem ele próprio as combate! Como elemento parasítico e
putrefacto, aproveita-se da força de outrém para alcançar os seus meios.
Wilson foi financiado por Jacob Schiff (que viria a financiar a revolução bolchevique) e em 1912
o Jewish Advocate publicou um artigo para que todos os líderes judaicos apoiassem a sua
candidatura.153 Para os judeus, a vitória aliada era extremamente útil. Significaria um aumento da
força do Império Britânico e, por isso, um aumento do controlo no Médio Oriente. Herzl havia já
tentado “comprar” o sultão Abdul Hamid II para este abdicar território para a formação de Israel.154
Abdul recusou imediatamente, uma razão pela qual o movimento Jovens Turcos (um nome que o
execrável Pedro Nuno Santos – ignóbil Ministro das Infraestruturas e Habitação – adoptou para
um grupo seu de amigos revolucionários) aceitou principalmente judeus e se focou em destruir o
sultanato.
Como mais tarde aconteceu com Roosevelt (que havia prometido a imigrantes alemães que os
EUA não entrariam em guerra com a Alemanha – somente para angariar votos), também Wilson
foi elogiado em 1916 e a propaganda foi dirigida no sentido de relevar o seu papel na neutralidade
do país. Bastaram quatro meses para Wilson voltar atrás na sua palavra e trair o seu eleitorado ao
declarar guerra à Alemanha.155 A declaração de Balfour não poderia ter surgido em melhor altura.
O Judeu Brandeis – amigo íntimo de Wilson – entrou em contacto com os Rothschild que
asseguraram a Wilson que o estabelecimento de Israel – como protectorado inglês – serviria os
propósitos de paz que o mundo ansiava. Deve-se mencionar que, como Lothrop Stoddard deixou
expresso em New World of Islam, o sultanato tinha de cair. Nepotismo e corrupção impediam a
Turquia de progredir e, simultaneamente, conquistar o resto do Médio Oriente, cumprindo com as
visões Pan-Islamistas. A solução, claro, nunca passaria por fornecer uma casa aos judeus. Mas
Wilson tinha mais que razões políticas para o fazer. Sentia-se honrado por o fazer. Como filho de
um presbítero, sentia-se orgulhoso por permitir fornecer uma casa ao Povo Eleito.156 Brandeis
tinha uma enorme influência no Presidente, com este último a declarar que devia toda a sua carreira
ao judeu157. Brandeis, claro, estava ligado à secreta sociedade maçónica Parushim, na qual
estabeleceu contactos com vários líderes judaicos, como Felix Frankfurter e Horace Kallento.
Parushim cumpria com a missão utópica de fornecer uma casa ao povo judaico, isto é, fornecer
uma plataforma de domínio e subversão mundial.158 Como um Gríma, Brandeis continuou a
envenenar Wilson que enviou Bernard Baruch – judeu e mais tarde conselheiro de Roosevelt –
para França após o fim da guerra a fim de negociar os tratados da “paz” de Versalhes. Como Herzl
havia mencionado, era preciso que os judeus entrassem no contrato para garantir que as nações
europeias reconheciam o futuro Estado Judaico.159 Em 1922, a Liga das Nações acabaria também
por reconhecer a legitimidade do Estado de Israel.160 Wilson prometeu paz e trouxe guerra;
promoveu isolacionismo e mergulhou os EUA numa guerra em nome dos judeus;proclamava agir
pela paz mas trouxe caos e confusão política. Após a sua morte, o Presidente da Organização
Sionista da América afirmou publicamente que o presidente havia sempre combatido pelos direitos
do povo eleito161. Em 1921, Wilson havia escrito à Organização que estava satisfeito e orgulhoso
por ter sido útil à missão sionista.162 20 anos mais tarde, outro presidente – ainda mais encapsulado
pela Judiaria voltaria a prometer paz, mas traria somente guerra. Voltaria a afirmar combater em
nome da democracia e lutaria ao lado das forças subversivas. Nos anos 60, Kennedy foi morto
devido à sua recusa de participar numa guerra inútil no Vietname que custaria somente vidas
americanas, além de se opôr à tirania da Reserva Federal, razão pela qual Lincoln terá também
sido morto. O desfecho é sempre semelhante: quem combate Judá, fá-lo até à morte (que nobreza
de missão!).
Recentemente, o Presidente Joe Biden ajoelhou-se perante um líder judaico para simbolizar a sua
submissão a Israel. Antes disso, Trump – cujo genro é sionista – afirmava que Israel era o maior
aliado da América. Ainda mais, este lamentou que o Congresso não estivesse totalmente
controlado por Israel, como outrora estivera. Ainda hoje, a B’nai Brith actua nos EUA via Liga de
Anti-Difamação. O Presidente Netanyahu afirmou, em conversas privadas, ter os EUA na mão. A
imprensa americana encontra-se quase exclusivamente nas mãos de judeus sionistas. Parece que é
a sina dos Estados Unidos do Sião servirem Israel perpetuamente até não terem mais força vital.
Após a infiltração judaica nos governos americanos, o isolacionismo nunca mais existiu. Pelo
contrário, estes encontram no exército americano a desculpa perfeita para sacrificar os goyim para
estes servirem os seus Senhores. Já no século XII as crianças inglesas desapareciam
“misteriosamente” para mais tarde serem utilizadas nos rituais macabros dos judeus. Em breve,
estou certo, observaremos a maior oferta ao Judeu: a vacinação em massa e o transhumanismo que
a seguirá oferecerão milhões de goyim em holocausto.
▪ Influência Anglo-Maçónica na despoletação do conflito
A primeira guerra mundial marcou o início do século XX com instabilidade e descontrolo social,
que viria a ser propagado ao longo do mesmo. Ter-se-à de eliminar as concepções de que a guerra
foi inevitável e que o único responsável foi o Kaiser Wilhelm II. Theodor Fritsch, contudo,
menciona que, sempre que pôde, o Kaiser favoreceu os judeus.163 Apesar disso, o Kaiser acabaria
por se arrepender por ter favorecido essa clique. Aliás, como fervoroso admirador de Chamberlain,
seria de estranhar como é que o mesmo se subjugava aos judeus. Contudo, temos de compreender
que a situação que o Kaiser viveu não lhe foi benéfica. Ao contrário de Bismarck, que conseguiu
impedir uma aliança entre a França e a Rússia, o primeiro não teve esta sorte. Sendo que o II Reich
apenas se havia formado em 1871, passados apenas 40 anos e ameaçava já ruir com a nova
geopolítica europeia. Wilhelm II não era nenhum idiota. Ele sabia perfeitamente que o conluio
entre Inglaterra, Rússia e França culminaria numa guerra mundial, forçada através do conflito entre
a Austro-Hungria e a Sérvia.
Na noite de 30 para 31 de Julho de 1914, ele comenta:
“Frivolidade e fraqueza vão mergulhar o mundo numa guerra desastrosa cujo único objectivo é a
destruiçã da Alemanha. Pois eu não tenho dúvidas que a Inglaterra, França e Rússia concordaram
entre si – sabendo as obrigações do nosso tratado que nos força a apoiar a Áustria – em utilizar o
conflito Austro-Sérvio como pretexto de travar uma guerra de aniquilação contra nós. Então, o
celebrado encapsulamento da Alemanha finalmente tornou-se um facto aceite. A rede foi lançada
sobre as nossas cabeças e a política puramente anti-Alemanha que a Inglaterra tem conduzido ao
longo do Mundo teve uma victória espetacular que nos provou impotentes.”164
Winston Churchill, num tom de hipócrita, menciona que as batalhas sangrentas e sem nexo na
Béligca foram apenas resultado da acção do Kaiser. Contudo, a Alemanha Imperial avançou sobre
território belga no dia 3 de Agosto.165 Churchill (maçon) e Mountbatten haviam já mobilizado a
frota inglesa nos dias 26-27 de Julho.
166 Simultaneamente, o ministro dos negócios estrangeiros
havia já acordado com a França uma secreta aliança. O próprio Bertrand Russell confirmou na sua
autobiografia. Pode-se ler:
“Reparei que durante os anos prévios da guerra o quão cuidadosamente Sir Edward Grey mentiu
de forma a impedir o público de saber os métodos através dos quais ele estava a apoiar a França
em caso de guerra”167
No entanto, o primeiro-ministro afirmou que a Inglaterra não tinha qualquer obrigação de
participar numa guerra europeia, tentando afastar qualquer “teoria da conspiração”168
A força judeo-maçónica, sempre com forte presença em Inglaterra (já no reinado do primeiro rei
normando – Henrique I – os judeus foram favorecidos e eram os mais ricos do país169) nunca quis
paz. Eles não querem que os povos tenham paz, que vivam em tranquilidade e prosperidade. O
embaixador alemão em Londres – o príncipe Lichnnowsky – discutiu com o ministro dos negócios
estrangeiros inglês se a Inglaterra permaneceria neutra caso a Alemanha não violasse a
neutralidade da Bélgica. Lichnowsky foi ainda mais longe ao afirmar que a França não perderia
nenhuma colónica. Edward Grey respondeu-lhe que a Inglaterra não dava garantias de nada; que
preferia ter uma mão livre para agir, caso necessário.170 Dificilmente parece a atitude de alguém
que quer evitar a guerra. Ademais, Grey mais tarde viria a afirmar que, aquando destas propostas,
as havia aceite e que a Alemanha havia traído a confiança da Inglaterra.171 Dois homens em
Inglaterra foram responsáveis pelo país ter mergulhado na guerra: Winston Churchill e Edward
Grey. Na Casa dos Comuns, só os dois não aceitavam uma neutralidade do Império que, ocupando
1/4 do planeta, tinha a ousadia de se opôr a um que ocupava somente 1/33.172 Reconhecidamente,
Grey anunciou demitir-se em Julho de 1914 caso a Inglaterra não se aliasse à França. Ele
simplesmente não tolerava a neutralidade. Historiadores afirmam compulsivamente que o Kaiser
era alucinado e que julgava que todas as nações estavam contra si. Na verdade, isto provou-se.
A neutra Bélgica encontrava-se em conversações com a Inglaterra e França. Grey apresentou em
2 de Agosto, ao embaixador francês, informação suficiente que indicava uma aliança com a França.
No dia seguinte, discursou na Casa dos Comuns apelando, fervorosamente, a uma aliança com a
França e Bélgica de modo a proteger as duas nações do imperialismo alemão, nunca revelando que
Lichnowsky lhe havia contactado.173 Aliás, o bastardo maçon Grey apenas mais tarde viria a dizer
que a conversa com Lichnowsky não havia sido diplomática, mas privada, quando precisamente o
contrário é que se sucedeu.174
O brilhante Dr. Rudolf Steiner – uma das mais nobres manifestações raciais da alma racial
germânica dos últimos séculos – não se inibiu em criticar a posição inglesa e em mencionar que
Grey não servia, verdadeiramente, os interesses dos ingleses. Ele escreve:
“Deixem-me meramente dizer que certas coisas aconteceram e que, por detrás delas, estava um
poderoso e influente grupo de pessoas em Inglaterra que a empurrou para uma guerra contra a
Alemanha. É impossível negarmos o quão poderoso este grupo de pessoas foi que, como um posto
avançado de impulsos magnos, esteve por detrás dos fantoches. Estes últimos são claro, pessoas
honestas, ainda que fantoches e irão agora desaparecer na obscuridão”175
Parece, contudo, que o Kaiser – que não era burro nenhum – sabia a importância desta guerra.
Mantendo e nutrindo a sua amizade com o magnânime Houston Chamberlain, ele escreve:
“A guerra é uma luta entre duas Weltanschauungen, a Teutónico-Alemã pela moralidade, direito,
lealdade e fé, genuína humanidade, verdade e real liberdade, contra a adoração de Mammon, o
poder do dinheiro, prazer, mentira, traição e engano e, por último mas não menos importante –
assassinato traiçoeiro! Estas duas Weltanschauungen não podem ser reconciliadas nem se toleram
uma à outra, uma deve ser victoriosa, a outra deve perecer!”176. Ademais, o Kaiser sabia que os
judeus conspiravam contra a Alemanha. Não teve capacidade para lhes fazer frente, mas ao menos
reconheceu que estes eram inimigos.
A significância de Chamberlain é algo que não pode ser desprezado. Chamberlain tentou, durante
toda a sua vida, a união entre as suas pátrias, que ele considerava racialmente ser uma: Inglaterra
e Alemanha. O místico ariano era odiado entre os judeus, o que por si só revela já nobreza de
carácter. Mesmo apoiando o Kaiser, Chamberlain, como Stoddard, considerava que a guerra entre
anglo-saxónicos resultaria somente num aumento do poder judaico, além de destruir e diluir o
estoque nórdico. Anos mais tarde, Hitler viria a dizer o mesmo no Reichstag. É impossível não
sentir pena de um já desgastado e perseguido Chamberlain que viria a ser um fundamento no maior
movimento do século XX. O seu anseio era o anseio nórdico de beleza, liberdade espiritual,
harmonia com a Natureza e idealismo. As suas críticas à Inglaterra urbana, infestada por judeus e
capitalistas, são puramente actuais. Quem é capaz de visitar, na nossa ditosa Pátria, as cidades de
Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, etc e não se sentir nauseado face à sucessiva destruição da Natureza
para construção de prisões domiciliárias, vulgarmente consideradas como apartamentos, além da
progressiva confusão racial que está a ser implementada? Nada disso é natural ou saudável; são
construcções judaicas destinadas a aprisionar a mente e o espírito humano impedindo o seu
desenvolvimento místico. Apenas podemos imaginar o quão Chamberlain desesperava ao ver os
Judeus a afirmarem o seu Império de Sião enquanto que os valores nórdicos desapareciam. Só
compreendendo isto é que é possível sentir o seu apelo nos Grundlagen.
▪ Herzl e o pós-Guerra
Herzl mereceria um lugar entre os profetas Isaías e Daniel. Com formidável precisão ou com
conhecimento oculto, havia previsto uma grande guerra na Europa. Herzl, um leitor assíduo das
obras bafientas do maçon Lessing, havia, de acordo com Litman Rosenthal, dito em 1897:
“Até pode ser que a Turquia recuse ou seja incapaz de nos compreender. Isto não desencorajarnos-à. Nós procuraremos outros meios para alcançar o nosso fim. A questão Oriental é uma questão
do dia. Mais cedo ou mais tarde, trará um conflito entre as nações. Uma guerra Europeia está
iminente. A grande Guerra Europeia virá. Com o meu relógio na mão eu espero este momento
terrível. Após a grande Guerra, a Conferência de Paz terá o seu lugar. Temos de estar prontos para
a mesma. Seremos, certamente, chamados para esta conferência e teremos de provar a importância
de uma solução sionista para a Questão Judaica”177
Mais uma vez, parece que pouco ou nada interessa a Herzl quem vence a guerra e quais as
consequências da mesma para a Europa. A sua mente estava focada somente numa coisa: como
estripar as nações exaustas para cumprir com a missão sionista.
Aliás, Herzl parece também prever o surgimento de um movimento a contrariar os desejos do
sultão Adul Hamid II. A revolução de 1908 é descrita por Stein:
“A revolução foi organizada a partir de Salónica, onde os judeus, juntamente com os cripto-judeus
Donmeh, formavam a maioria da população.178
Que os judeus tiveram um papel na guerra é confirmado pelos mesmos. Num artigo de 13 de
Janeiro de 1919, o jornal sionista Pelewische Vordie publicou que a Judiaria Internacional julgava
que uma guerra na Europa seria a única forma dos judeus serem beneficiados.179 Litman Rosenthal,
numa entrevista ao American Jew News em 1919, afirmou que a guerra tinha sido provocada pelas
intrigas judaicas e já em 1903 se tinha decidido que a mesma teria de ocorrer.180 O Rabbi Reichhorn
escreveu, no Le Contemporaine, em 1 de Julho de 1880:
“Faremos os gentios guerrear explorando a sua estupidez e orgulho. Eles vão se destruir uns aos
outros. Faremos com que se expulsem dos seus países que depois daremos ao nosso povo”181