Maçonaria e a I República Portuguesa
A I República Portuguesa foi uma demonstração de uma obra maçónica e judaica. O embaixador
português em Roma – Marques de Vasconcellos – assumiu exactamente isso374
. O historiador
Oliveira Marques também afirma que “no que diz respeito à Primeira República, qualquer
investigador que se ocupe das suas estruturas e eventos há-de encontrar, entre as bases mais
relevantes e mais impenetráveis, nos campos político e social, a Maçonaria”
375
.
O professor Jorge Graínha também afirma que a maçonaria desempenhou um papel vital na
destruição da monarquia escrevendo:
“Todos os líderes importantes da revolução de 5 de Outubro de 1910 eram maçons”376
Antes, porém de se avaliar a influência maçónica na queda da monarquia, é preciso analisar, nem
que seja sumariamente, a história da maçonaria em Portugal. Em tempos remotos, Lanz Von
Liebenfels afirmou que a Ordem dos Cavaleiros de Avis era já uma reincarnação das ordens
esotéricas arianas que ele classificava como portadoras de um conhecimento divino que havia sido,
uma e outra vez, ensinado desde o tempo das Escrituras, interpretadas da sua forma, isto é, como
uma luta entre os Arianos Israelitas e os falsos israelitas, isto é, os judeus.
377 No séc. XVIII a
Judeo-Maçonaria foi instaurada em Portugal, com a primeira loja a ser criada em 1730.378 Em 1733
existiam já duas lojas maçónicas.379 A primeira perseguição ocorreu em 1743, no reinado de
D.João V que promulgou sem consentimento de corte a execução de maçons.380 Os primeiros
tempos áureos da Maçonaria chegaram durante o reinado de D.José I, com Sebastião Carvalho e
Melo a se tornar ministro plenipotenciário na corte de Viena e, mais tarde, Marquês de Pombal,
que fora inciado numa Loja em 1744.381
A actividade maçónica de liberdade e fraternidade encontrou nos judeus um sentimento de
pertença e, simultaneamente, perversão. Poucos serão os maçons que verdadeiramente conhecem
a agenda judaica, mas a verdade é que os judeus – como de resto em tudo o que fazem –
participaram na maçonaria para a corromper e aproveitar a ligação entre as lojas de modo a
estabelecerem a sua supremacia mundial.
Quando D.Maria I chegou ao trono em 1777, voltou a denunciar a maçonaria e convocou os
Jesuítas – expulsos por Marquês de Pombal em 1769.382
Aliado a D.Maria I, Pina Manique também denunciou os maçons como ralé que eram, baseandose na experiência que os franceses haviam tido durante a Revolução de 1789 – com forte cunho
judeo-maçónico.383 Aliás, não seria de estranhar que Pina Manique estivesse ciente das obras de
Augustin Barruel.
Um exemplo da influência Maçónica de Pombal pode ser vista na própria arquitectura do Terreiro
do Paço que não é nada mais que a reconstrução do Templo Maçónico.383 O Cais das Colunas
representam as duas colunas místicas da maçonaria: Jakin e Boaz384. O português comum passa
por estes locais totalmente ignorante do seu significado, crendo que se trata apenas de uma praça
pública.
A Maçonaria esteve também presente na Independência do Brasil com Isão Sotto-Mayor
(provavelmente um cristão-novo que era Grão-Mestre) a permitir a liberdade de acção dos
Maçons.385 Através do enorme trabalho de Werner Sombart e de Mario Saa, sabe-se que os SottoMayor eram os judeus líderes do Banco Colonial do Brasil.386,387 A revolução liberal com a
capitulação de D.Miguel I possuiu também contornos maçónicos já que este expressou vários
sentimentos anti-maçónicos, enquanto que o seu irmão era grão-mestre numa loja388
. É preciso
realçar, contudo, que grandes homens pertenceram à maçonaria sem que percebessem que eram
apenas peões de um enredo muito superior a qualquer conspiração. Este é precisamente o Mito
Maçónico que será abordado no capítulo adequado.
A I República possuiu um mote maçónico: é o mote de revolta contra a civilização e contra a
liberdade dos povos; é o mote que anseia pela subjugação de todas as nações. Segundo António
Ventura – maçom – metade dos ministros e deputados foram maçons, bem como três dos sete
presidentes da república e 19 dos 31 chefes de governo, incluindo o último António Maria da Silva.
Ainda antes de ter sido proclamada, a Carbonária seguiu os passos maçónicos no seu combate
contra a monarquia. Reconhecidamente, foram membros da mesma que orquestraram o regícido
de D.Carlos I para facilitar os seus planos de conquista nacional.389 Relativamente a esta, pode-se
afirmar que “a Carbonária deu um salto mobilizador que lhe permitiu atingir cerca de dez mil
membros, com oito mil em Lisboa e cerca de dois mil na margem Sul, ao mesmo tempo que admitia
a integração de anarquistas e promovia a constituição de uma “artilharia civil” com várias oficinas
dedicadas ao fabrico de bombas. Em 1909, a organização era apoiada pelo próprio Grão‐Mestre
do Grande Oriente Lusitano Unido”
390
Além da preponderância maçónica, observamos também o conluio com a Internacional Judaica,
nomeadamente na existência de conversações com a Alliánce Universelle Israélite para a criação
de Israel em Moçambique em 1912, tendo já sido disputado o território angolano em 1905.391
Ademais, os judeus da Salónica passavam a poder reinvindicar nacionalidade portuguesa desde
que apresentassem dados que corroborassem ascendência portuguesa.392 Na máscara da Liberdade,
Fraternidade e Igualdade, as forças maçónicas instauram a ditadura do judeu com Afonso Costa a
vociferar contra a Igreja Católica, proclamando a lei de separação de poderes em 1911, retirando
propriedades, riquezas e roubando tesouros à Igreja393
Apífrio Magra escreve:
“quanto mais se apregoava a liberdade, mais se tiranizava a consciência dos crentes; quanto mais
se bradava a tolerância, mais ferozmente o sectarismo imperava; quanto mais se impunha o
respeito pelas convicções alheias, mais se exercia sobre as ideias de cada um uma pressão que
chegou a ser afronta, que chegou a ser vilipêndio (…)”394
O único momento durante o qual a Maçonaria Portuguesa se uniu, revelando o seu carácter judaico,
foi durante a I Guerra Mundial na qual utilizou uma propaganda imunda para retratar o Kaiser
Wilhelm II como uma besta sanguinária apenas para satisfazer a solidariedade maçónica que estava
decidida a eliminar o Kaiser do panorama político. É necessário mencionar que o Kaiser era
maçon, mas não dedicado e via-os e aos judeus como inimigos do Estado Alemão. Aliás, como
ardente leitor de Chamberlain e com Ludendorff e Von Hindenburg como generais predilectos,
dificilmente o Kaiser seria um adepto dos planos maçónicos. Apesar disso, Theodor Fritsch
menciona como o Kaiser sempre favoreceu os judeus, permitiu a sua emancipação e participação
política, abdicando da sua soberania para a entregar a Judá395. Em 1922, haveria de lamentar as
suas ligações aos judeus ao dizer:
“Um Judeu não pode ser um verdadeiro patriota. Ele é algo diferente, como um mau insecto. Ele
deve ser posto de parte, fora do sítio mesmo que isso invoque pogroms, se necessário. Os Judeus
são responsáveis pelo Bolchevismo na Rússia, e na Alemanha também. Eu fui demasiado
indulgente com eles durante o meu reinado e lamento amargamente os favores que prestei aos
banqueiros judeus”396
O fim da I República teve também acção maçónica. O triunvirato inicial: composto por Mendes
Cabeçadas, Gomes da Costa e Óscar Carmona era maçónico. A I República foi governada por um
caos político, social, económico e financeiro, o que levou Salazar a classificar a mesma com a
palavra “desordem” em todos os planos.397 A crise dos Tabacos – nas mãos dos Judeus Burnay; a
Guerra, a desvalorização da moeda e a dificuldade em acompanhar as potências europeias
transformaram a República num antro de corrupção e de imoralidade.
O ilustre Lothrop Stoddard escreve sobre a I República Portuguesa:
“A História do Portugal Moderno não tem sido feliz. Turbulência e corrupção têm sido as
características da vida política. Tentativas para estabelecer democracia parlamentar foram um
fracasso.(...) A República Portuguesa tem sido uma longa história de desordens, crises
governamentais e não há sinais de melhoria à vista”